domingo, 26 de abril de 2009

Uma bicada em Schopenhauer, uma bicuda no esôfago da alma.

"No início da juventude, quando contemplamos nossa vida vindoura, somos como crianças num teatro antes de a cortina subir, sentados lá animados e esperando ansiosamente pelo início da peça. É uma benção que não saibamos o que vai realmente acontecer. Pudéssemos prevê-lo, haveria ocasiões em que as crianças poderiam parecer prisioneiros condenados, não à morte, mas à vida, e ainda inteiramente inconscientes de qual o significado de sua sentença."

Por Schopenhauer.

Eu nada falo diante da bruta beleza dessas palavras.

Quem sabe digam vocês as palavras que se calaram em mim... E as que não se calaram também.

2 comentários:

  1. Eu não gostaria de ver o meu futuro porque, sem querer ser pretensioso, ficaria um pouco mais trabalhoso ter que mudá-lo. Além disso, seria contraditório se pudéssemos vê-lo.
    Mas gostei da forma como essa idéia foi colocada. Foi bem construída sim... rs.
    Mais beijos.

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  2. Nem eu quero saber como vai ser o que virá, isso não teria a menor graça, rs. Mas como eu disse no post, pra mim Schopenhauer é uma bicuda no esôfago: a gente fica sem conseguir engolir a saliva e sem conseguir respirar também.

    Mais beijos!

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