segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dos sentires pós-modernos

Pela tela
Bela e iluminada cela
Janela pra teia
Uma página recém-polinizava o meu estar só
Nela algo em você fez parar meu olhar
Que passeava num quase descompromisso por ali
E olhei, e olhei
E olhei pra você
A boca entreaberta
Percebida ao passar de uns segundos
E um meio-sorriso de encantamento
Desejo de escrever umas bobagens...
Mas ahhhh...
Menos coragem do que desejo...

Lembranças das suas imagens
Que foram e que vieram
A leitura dos seus escritos
O prazer no que foi lido
Mistérios que guardam quaisquer encontros

A vida é um desacaso

E pra nós que não nos chamamos Raimundos
A internet não é um vasto mundo.

2 comentários:

  1. É natural que as vezes se sinta curiosidade de saber o que ou o "quem" inspirou certos escritos...
    Antonio.

    ResponderExcluir