segunda-feira, 27 de abril de 2009

Negação do que não seja livre

Não
Não venha sem vontade de existir
Traga tudo sem auto-piedade
E vá me mostrando aos poucos
Devagar
Tão devagar
Que haja surpresas que durem
Até
Que nada se acabe

Não se assuste
Não me assusto...

Minha capacidade de amar
Ainda resiste
Estupidamente humana!

5 comentários:

  1. Na caatinga é que nos encontramos cara-a-cara com a força da natureza. Não gosto de poesias muito sutis e com palavras muito doces porque fica parecendo uma cocada. Enjoativa. Gosto da coisa crua, de terra batida e seca, dura, com espinhos. É nesse cenário aí que se pode olhar sem pieguices e sentimentalidades para as coisas porque temos que primeiro, sobreviver a seca, a fome, ao calor e ao frio e isso muda tudo. Saimos desse reco-reco sentimentalóide e vamos para o essencial. Escrevendo desse jeito, duro, objetivo, direto ao centro é que quero ver voce. Saberás quem sou?
    Beijo.

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  2. Eu não achei a sua poesia sentimentalóide não viu? Apenas disse como, para o meu gosto, eu gostaria de ver voce tocar...
    Sei que isso não é possível porque cada um toca seu instrumento como quiser e como gosta. Eu apenas disse, sem hipocrisia, como seria bom ve-la tocando um tipo de música que eu gosto.
    Saberias tu quem sou eu?
    Beijo.

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  3. Ei, Anônimo, sei quem é você não, viu? Rsrs, se quiser se apresente, pode ficar à vontade porque a arena é democrática, rs. Sobre o que postou aqui, posso lhe dizer que pareceu que você achou meu poema sentimentalóide, mas disse que não achou... Respeito seu pensar e sentir, eu, no entanto, já sou bem chegada a uma doçura; gosto de securas, nem de durezas, nem de espinhos não, minha busca é pelo prazer, prazer que há na paz da não dor, e em tudo que com ela vem, o amor: só se for por prazer. Falo aqui de não auto-piedade, de um amar estupidamente humano, isso é direto, cru. Olhe, pessoa bem-vinda, endurecer sem perder a ternura é difícil mesmo, mas possível, e pra mim: o melhor caminho. Digo aqui em minha apresentação que de minha dor não faço espada de ferir, mas de abrir outros caminhos.

    Sinto não ter agradado ao seu gosto, mas o título do poema é um princípio meu: negar o que não seja livre. Você e eu permaneçamos livres em nossos pensares e sentires, isso tem um valor que só quem tem é quem sabe, rs.

    Volte sempre que quiser e puder, adoro as diferenças, nada mais pode enriquecer um debate de idéias do que elas.

    Beijo! E até...

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  4. compartilhando>
    adoro me revelar bem aos pouquinhos,
    sempre surpreendendo com facetas
    apaixonadas!!
    hehe

    www.opeccato.blogspot.com

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  5. Rsrs, tudo isso é bom demais da conta, Mr. Edward, e como... Rsrs.

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