Ali no Monte de Vênus
Seus lábios e língua o escalavam
Com a sábia calmaria dos ventos mornos
E meu jorrar em gozo
Era chuva de um estiar demorado
Fez sementes em latência
Me oferecerem flores raras
E nestas
Assim tão exóticas
Eu nunca havia posto os olhos.
domingo, 1 de novembro de 2009
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Posto, posto que clama, dois comentários:
ResponderExcluir1º, esse monte que chama - ardente, al dente, à linguas lambidas - se chama saudade, palavra lembrada na ponta da língua, na ponta dos dedos, palavra de ponta, de todas as pontas em chamas.
2º,.... ah, não interessa mais, já esqueci, de em tanto lembrar desses jorros, dos meus gozos, e dos jarros.
As flores foram mortas, tão raras... E mortas.
ResponderExcluirOs jorros agora são de sangue. E os jarros, quebrados: apenas pó, que o vento do tempo saberá logo levar.
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