Não
Não venha sem vontade de existir
Traga tudo sem auto-piedade
E vá me mostrando aos poucos
Devagar
Tão devagar
Que haja surpresas que durem
Até
Que nada se acabe
Não se assuste
Não me assusto...
Minha capacidade de amar
Ainda resiste
Estupidamente humana!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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Na caatinga é que nos encontramos cara-a-cara com a força da natureza. Não gosto de poesias muito sutis e com palavras muito doces porque fica parecendo uma cocada. Enjoativa. Gosto da coisa crua, de terra batida e seca, dura, com espinhos. É nesse cenário aí que se pode olhar sem pieguices e sentimentalidades para as coisas porque temos que primeiro, sobreviver a seca, a fome, ao calor e ao frio e isso muda tudo. Saimos desse reco-reco sentimentalóide e vamos para o essencial. Escrevendo desse jeito, duro, objetivo, direto ao centro é que quero ver voce. Saberás quem sou?
ResponderExcluirBeijo.
Eu não achei a sua poesia sentimentalóide não viu? Apenas disse como, para o meu gosto, eu gostaria de ver voce tocar...
ResponderExcluirSei que isso não é possível porque cada um toca seu instrumento como quiser e como gosta. Eu apenas disse, sem hipocrisia, como seria bom ve-la tocando um tipo de música que eu gosto.
Saberias tu quem sou eu?
Beijo.
Ei, Anônimo, sei quem é você não, viu? Rsrs, se quiser se apresente, pode ficar à vontade porque a arena é democrática, rs. Sobre o que postou aqui, posso lhe dizer que pareceu que você achou meu poema sentimentalóide, mas disse que não achou... Respeito seu pensar e sentir, eu, no entanto, já sou bem chegada a uma doçura; gosto de securas, nem de durezas, nem de espinhos não, minha busca é pelo prazer, prazer que há na paz da não dor, e em tudo que com ela vem, o amor: só se for por prazer. Falo aqui de não auto-piedade, de um amar estupidamente humano, isso é direto, cru. Olhe, pessoa bem-vinda, endurecer sem perder a ternura é difícil mesmo, mas possível, e pra mim: o melhor caminho. Digo aqui em minha apresentação que de minha dor não faço espada de ferir, mas de abrir outros caminhos.
ResponderExcluirSinto não ter agradado ao seu gosto, mas o título do poema é um princípio meu: negar o que não seja livre. Você e eu permaneçamos livres em nossos pensares e sentires, isso tem um valor que só quem tem é quem sabe, rs.
Volte sempre que quiser e puder, adoro as diferenças, nada mais pode enriquecer um debate de idéias do que elas.
Beijo! E até...
compartilhando>
ResponderExcluiradoro me revelar bem aos pouquinhos,
sempre surpreendendo com facetas
apaixonadas!!
hehe
www.opeccato.blogspot.com
Rsrs, tudo isso é bom demais da conta, Mr. Edward, e como... Rsrs.
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